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11 DE SETEMBRO - A FERIDA QUE ALASTROU



Duvido de que, no actual estado evolutivo da Humanidade, de todos nós, que a "resposta" a uma agressão grave, pessoal ou massiva, não passe pela retaliação, de imediato ou logo que possível; é "Humano". No entanto, e contra mim falo, duvido também que este seja o caminho para a resolução das causas e dos problemas subjacentes, quer à acção quer à reacção.
Para que haja uma tentativa de resolução de situações limite torna-se necessário um dialogo limpo nas intenções, na vontade e na sua sequente execução: Estas são condições difíceis de concretizar pela ausência de interlocutores capazes de corresponder aos princípios exigidos.

O "11 de Setembro" foi um selvagem ataque terrorista a uma população civil. É certo.
A retaliação resultante tem originado perdas humanas (deixemos as outras) já superiores às primeiras. A perda de vidas, e de entes queridos, permanece e duplica-se, para todas as partes envolvidas. Cortados alguns tentáculos terroristas, o cérebro continua "inexplicavelmente" activo, a militância exaltada e crescente nas crianças que se vão tornando adultas.

Talvez um dia os Humanos atinjam uma maturidade capaz de lidar com as diferenças e com a raiva. Até lá teremos muito a chorar.




SÓ POR CURIOSIDADE :

1 - New York City tem 11 letras.

2 - Afeganistão tem 11 letras.

3 - "The Pentagon" tem 11 letras.

4 - George W. Bush tem 11 letras.

Meras coincidências ou casualidades forçadas...

5 - Nova Iorque é o estado Nº 11 dos EUA.

6 - O primeiro dos aviões que embateram contra as Torres Gémeas correspondia ao voo Nº 11.

7 - O voo Nº 11 levava a bordo 92 passageiros; 9+2 = 11

8 - O outro avião que embateu contra as Torres, levava 65 passageiros; 6+5 =11.

9 - A tragédia teve lugar a 11 de Setembro, ou seja, 11 do 9; 1+1+9 =11.


E ainda:


10 - As vítimas que faleceram em ambos os aviões totalizaram 254: 2+5+4 =11.

11 - O dia 11 de Setembro, é o 254º dia do ano: 2+5+4 = 11.

12 - A partir do 11 de Setembro restam 111 dias até ao final de um ano.

13 - Nostradamus (11 letras) profetiza destruição em Nova Iorque na Centúria número 11 dos seus versos...


Se pensarmos nas Torres Gémeas, damo-nos conta de que formavam de um gigantesco número 11.


E, como se não bastasse, o atentado de Madrid aconteceu no dia 11.03.2004.1+1+0+3+2+0+0+4 = 11.

14- O atentado de Madrid aconteceu 911 dias após o de New York. 9+1+1 = 11


Intrigante, não?



5 comentários:

Anónimo disse...

A GUERRA AO VIVO E A CORES, SEM HUMOR E COM MUITA PERVERSIDADE

Há sete anos, os nossos brandos costumes foram abalados por uma das maiores e mais conseguidas encenações mediáticas jamais vistas. O palco: Nova Iorque, ou melhor, a ilha de Manhattan, com câmaras assestadas e em directo. Assim, ao vivo, o terror é indiscritível. A quase indiferença e desmemória em relação às vítimas de Madrid só tem a ver com isso, não é só uma questão de quantidade: é que as câmaras não estavam lá. Resta uma (quase) banal notícia de telejornal. Rara semelhança: aconteceram ambos os ataques em "nossas casas", num mundo que pretendemos "clean" e desejamos protegido pelos escudos invisíveis da nossa superioridade moral e da nossa arrogância cultural que têm conseguido manter as guerras à distância.

O drama é a essência da ficção. O ataque às torres gémeas conseguiu colocar nos écrans das nossas televisões, em directo do maior palco do mundo, o segundo acto de uma peça da qual mal se conhece o primeiro, e cujo terceiro ainda está a ser escrito. Tivemos direito a tudo, sem efeitos especiais. Não foram manequins de vitrine que embarcaram nos aviões bomba, não foram dummies que saltaram das janelas das torres, e o vermelho não era de plasma sanguíneo.

Em 1953, e em nome da "livre" circulação do petróleo, os ingleses, a BP e a CIA derrubaram o governo do primeiro-ministro do Irão, Mohammed Mossadegh, para reforçar o poder pró americano do Xá Reza Pahlevi. Depois tiveram de ser haver com a revolução islâmica dos ayatollahs; armaram o Iraque até aos dentes e criaram um poder regional forte para tentar resolver a questão. Resultado: mais de 50 anos depois, a guerra continua naquela região, e só nesta última fase, já morreram mais soldados americanos do que as vitimas do 11 de setembro. Sem falar das vítimas locais. A guerra é a mesma, as razões são as mesmas, mas as câmaras só lá vão quando é necessário.

Enquanto o exército sérvio praticava limpeza étnica no Kosovo, ou na Bósnia, as forças da NATO bombardeavam Belgrado, matavam civis, crianças, velhos, bombardeavam hospitais, destruiam casas, pontes, fábricas, estações de televisão, utilizando armas com "depleted uranium", radioactivo, que pode afectar não só as forças envolvidas no conflito mas também as populações da zona. Com o dinheiro dos nossos impostos. Isto é, fizeram um vazio para as empresas ocidentais poderem "auxiliar" na reconstrução. Com o dinheiro deles. Que longe fica o Kosovo e a Bósnia e a chamada ajuda humanitária. Mas um poder (sérvio) forte, numa região onde passam as condutas do gás natural, não poderia ser tolerado. Nunca as câmaras mostraram ou falaram das rotas do gás natural.

Última questão: a indústria de guerra americana (e europeia, também, já agora) pode viver mais de dois anos sem conflitos destes para testar e vender os seus produtos? O que dizem e mostram as câmaras acerca deste assunto?

Alex disse...

Está bem Zpedro, sabemos e não faz mal lembrar, mas aquilo a que me refiro não é aos problemas, interesses e confrontos que existem. Refiro-me à desgraçada impossibilidade que a humanidade, tal como a conhecemos até hoje e, desafortunadamente, como continuará ainda por muito tempo, de conseguir estabelecer uma base plausivel de desencadear soluções, de permitir compromissos sérios e entendimentos gerados na boa vondade. Esta impossibilidade é a herança dos nossos filhos, netos e adiante.
Esta impotencia é mais grave e angustiante do que todos os interesses ocultos e confrontos.

Anónimo disse...

Já passou tanto tempo?

Alex disse...

Pois é Ciranda, passou e quase não o vi. Relances.

O Pinoka disse...

Este pormenor do numero 11 agora deixou-me completamente arrepiado.
Que raio de coincidência. Ou talvez não...