Obviamente não me passa pela cabeça perder nem dois minutos debruçando-me sobre os ajustes de percentagens de votos que desde há mais de uma semana se tornaram no sudoku político da nossa criativa esquerda, antes aprender a fazer crochet.
Acho imensa graça à forma descontraída como os arreigados e honestérrimos esquerdófilos estão prontos a trair os seus programas eleitorais - os tais em que o povo votou e quererá ver implementados. Que se lixe a NATO, que se lixe a renegociação da dívida, que se lixe a UE. Viva o pacto de Varsóvia lusitano!
Também acho graça àquela parte do: "Ok, vocês ganharam as eleições mas foi uma retumbante derrota porque falharam a maioria absoluta - Malta, sem maioria, não valeu"
Talvez valha a pena analisar em quem é que o eleitorado NÃO VOTOU , o que é que os portugueses NÃO QUEREM, porque O QUE QUEREM está difícil de servir interesses político-pessoais;
vejamos então:
- 62% rejeitaram a coligação
- 68% rejeitaram o PS
- 90% rejeitaram o BE
- 92% rejeitaram o PCP
'Bora fazer uma República Democrática Popular do
"Podem Votar à Vontade que depois os Líders Populares resolvem"?
2 comentários:
A este propósito, só posso aconselhar a leitura destes dois artigos, publicados hoje no "Observador":
http://observador.pt/opiniao/o-usurpador/
http://observador.pt/opiniao/ai-preocupem-se-preocupem-se/
Pois, já tinha lido...
Não digo mais nada que me agrava o enjoo.
Um abraço
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