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Pessoalmente tinha duas pedras nos sapatos, uma no esquerdo outra no direito :
à direita temia uma vitória do Rassemblement National;
à esquerda temia uma maioria da aliança Nouveau Front Populaire.
Temores vencidos, a Ensemble, de Macron, conseguiu uma surpreendente segunda posição tornando-se imprescindível à maioria parlamentar
Equilíbrio. Respiro fundo
Só por curiosidade:
A propósito do Brexit escrevi umas linhas que ponho aqui hoje em "ante-estreia" porque servem que nem uma luva face ao post que o Ministério dos Negócios Estrangeiros Russo pôs no X/Twitter 3 dias depois da 1ª volta das eleições francesas:
«No mundo do Séc. XXI , as fonteiras nacionais são ilusórias, as fronteiras existem, sim, onde se delimitam "os poderes", e esses requerem uniões, coesão além fronteiras nacionais para se poderem impor e subsistir.
Isto é hoje inegavelmente evidente mas em 2015 o que é agora evidente apenas começava a tomar forma: a invasão da Crimeia em 2014, a candidatura de Trump em 2015, a interferência da Rússia em eleições democráticas e a sua intervenção militar na guerra da Síria em Setembro do mesmo ano quando os rebeldes, armados pelo Ocidente, começavam a ocupar espaços estratégicos, para citar apenas o mais óbvio.
Em 2016 os dados estavam lançados, foi a consolidação do sonho populista, nascido em noites de maligna insónia nos aposentos do Kremlin para assombrar os dias do Ocidente. Hoje é vivido como uma vitória da direita radical, quanta ilusão... Uma maioria inqualificável dos eleitores populistas ainda hoje não acredita nisto, por mais que se meta pelos olhos dentro.»
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