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« LET EUROPE ARISE ! »



19 de Setembro de 1946
Universidade de Zurique

Winston Churchill dirigiu-se aos países europeus, incluindo a Alemanha, para fazer um apelo à formação de uma organização regional para a segurança e cooperação na Europa

Diz ele logo no primeiro parágrafo do seu discurso:

If Europe were once united in the sharing of its common inheritance there would be no limit to the happiness, prosperity and glory which its 300 million or 400 million people would enjoy. Yet it is from Europe that has sprung that series of frightful nationalistic quarrels, originated by the Teutonic nations in their rise to power, which we have seen in this 20th century and in our own lifetime wreck the peace and mar the prospects of all mankind.

E um pouco mais à frente:

But I must give you warning, time may be short. At present there is a breathing space. The cannons have ceased firing. The fighting has stopped. But the dangers have not stopped. If we are to form a United States of Europe, or whatever name it may take, we must begin now.

Terminando assim:

Therefore I say to you "Let Europe arise!"

O discurso completo, fácil de ler e imprescindível de ser lido AQUI

Sem comentários.

1 comentário:

Laurus nobilis disse...

Olá. Tenho vindo a mudar a minha opinião sobre esta matéria ao longo do tempo... Inicialmente custou-me muito a engolir a CEE; depois, achei, que afinal podia ser simpático termos um mercado único alicerçado numa Europa das Nações. Quanto à união política, subjacente à união monetária, fui sempre contra - sempre me senti mais perto de um angolano ou moçambicano, preto ou branco, do que de um finlandês ou alemão, louro de olhos azuis (claro que as generalizações são o que são). Mas um facto é que já lá estamos e, agora, sair, é pura e simplesmente suicídio! Pensar com o coração é diferente de pensar com o cérebro... Os que são a favor da manutenção do UK na UE não fizeram o trabalho de casa, ou seja, não mostraram as vantagens de se estar na UE; os que são pela saída, apelaram para o mais primário dos sentimentos, o medo. Sou suspeito porque, embora admirando em muitos aspectos esta Europa insular, posso até dizer que com alguma inveja, cresci num meio onde se advoga que a Irlanda devia estar unificada e a Escócia devia libertar-se do jugo inglês. Romântico, sem dúvida (lá está o coração a pensar...). Temo que este senhor que, para safar a sua pele, prometeu um referendo sobre a permanência do UK na UE, vá ficar para a História como o primeiro-ministro que não só fez o UK sair da UE, como acabou com o próprio UK... E nós, portugueses, precisávamos muito de alguém que também tivesse uma visão geo-estratégica mais atlântica, que também tivesse tido um império e que pudesse contrabalançar uma UE cada vez mais franco-alemã, com uma visão inequivocamente mais virada para a Europa continental e para os seus vizinhos. Enfim, vamos ver como tudo isto acaba... Não que seja contra referendos, antes pelo contrário, mas a democracia, sobretudo esta democracia, tem alguns perigos...