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MEU JOSÉ É INACREDITÁVEL

Uma das coisas que mais gosto em meu José é que é auto-suficiente.
E é um auto-suficiente internacional, não é um qualquer.

Vai daí disse ele ontem ao "New York Times":

1 - «Sócrates insiste que Portugal não precisa de ajuda da União Europeia.
"
Não precisamos de nada de Bruxelas"disse enfaticamente.»

Pois... precisar, precisar, não precisamos mas já que Bruxelas nos "dá" a gente aceita, e aproveita.

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2 - «Sócrates atribui a escalada no défice português a uma "descida aguda da receita fiscal" e assinalou que neste aspecto Portugal estava em linha com outros países europeus.
Ter um défice agora é “muito normal”, disse. “
Todos os países desenvolvidos têm problemas com os seus défices.”»
(Mas há pachorra para isto?)

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3 - «Esta semana, o governo socialista do Primeiro Ministro José Sócrates agitou-se para garantir aos mercados, e aos seus eleitores, que tem o que é preciso para trazer o défice – que atingiu 9.3% do PIB em 2009 – abaixo do limite de 3% colocado pela união monetária.

Faremos esse trabalho em três anos”, disse-nos Sócrates numa entrevista na sua residência oficial. “É uma tarefa difícil, claro, mas eu estou preparado para o fazer.”»
(P---- pá, quem é bom, é bom e "ainda está para nascer um primeiro-ministro como meu José)

«Sócrates rejeitou a noção de que Portugal está atrás dos seus parceiros europeus em produtividade e qualificação do trabalho. “Isso é uma ideia preconcebida”, disse. “Não tem nada a ver com a nossa economia”.»
(Pois claro, então meu José é lá homem para ser primeiro-ministro de um país que não esteja na linha da frente, era o que faltava...)

O original da irredutível entrevista completa (e vale o tempo de a ler), AQUI e a tradução ALI
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O melhor comentário que encontrei a esta notícia foi, de longe, o seguinte

no Blog "REPÚBLICA DO CÁUSTICO"
por João Maria Condeixa, em 10/2/10

«Antes que comecem para aí a dizer que Sócrates terá sido pretensioso, presunçoso, altaneiro e coiso e tal, com a frase "Não precisamos de nada de Bruxelas", dada em entrevista ao NY Times, convém esclarecer que o Primeiro-Ministro se referia à candidatura hoje lançada por Paulo Rangel, pois claro!»


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