A constatação do minoritarismo governamental:
Lei das Finanças Regionais aprovada pela Oposição - in TSF
«A proposta foi avançada inicialmente pelo CDS, mas acabou por ser subscrita pelo PSD, Bloco de Esquerda e PCP, após um intervalo de cerca de 20 minutos da reunião da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, que esta quinta-feira vota as propostas de alteração à Lei das Finanças Regionais. (Nunca em 20 minutos se reuniu tanto consenso na A.R.)
As alterações propostas estabelecem assim um limite máximo de endividamento para cada uma das regiões autónomas de 50 milhões de euros, verba a ser inscrita no Orçamento do Estado (OE) de 2010.
A proposta aprovada prevê ainda que este limite seja fixado nos orçamentos do estado de 2011, 2012 e 2013, a título excepcional.
Teixeira dos Santos lançou um apelo aos partidos da oposição para que as alterações à Lei das Finanças Regionais aprovadas esta quinta-feira não entrem em vigor.
O ministro das Finanças justificou que não pode aceitar as alterações aprovadas esta quinta-feira à Lei das Finanças Regionais, porque isso implicará um aumento do défice e, consequentemente, pôr em causa a credibilidade externa da política orçamental portuguesa. (Credibilidade?)
Além disso, Teixeira dos Santos acrescentou que não pode concordar com as alterações aprovadas pela oposição por uma questão de justiça e equidade entre os portugueses (Justiça e equidade ?)
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Adiamento pedido pelo PS chumbado pela oposição - in TSF
«O adiamento por uma semana proposto pelo PS para votar alterações à lei das finanças regionais foi chumbado por unanimidade pela oposição e pelo deputado socialista Luis Miguel França.»
(Luis Miguel, filho, no job for you boy)
«O endividamento fica muito aquém daquilo que era a lei inicial (...) fico muito impressionado quando oiço o ministro de Estado falar em mil milhões quando a proposta concreta é de 50 milhões»
Jerónimo de Sousa apontou uma «contradição» ao Executivo socialista. «O mesmo Governo que questiona os 50 milhões para repor alguma justiça, mesmo ficando aquém daquilo que são outros limites de endividamento, está disponível para atribuir 1090 milhões de euros de isenções e benefícios aos offshore da Madeira», disse. (Aos offshore...???)
Questionado se o Governo se demitirá depois da aprovação desta alteração, Jerónimo considerou que este «é livre de decidir», mas que deve encontrar «outro motivo».
Paulo Rangel aponta o dedo ao Governo
«É fundamental que alguém diga aos portugueses que foi o Governo português, com o seu comportamento nestes quinze dias, com ameaças veladas de demissões, que contribuiu para que a nossa situação se agravasse profundamente nos mercados internacionais. O agravamento nesta semana foi brutal. Isto tem de ser denunciado. Alguém tem de vir dizer que o Governo português é o grande responsável pela situação a que chegámos».
«A imagem que o Governo português nos últimos dias transmitiu aos observadores económicos internacionais e aos investidores foi uma imagem de irresponsabilidade. Isto é inaceitável. Não há um dia em que não haja notícias na imprensa internacional sobre Portugal e a instabilidade política que o próprio Governo está a fomentar», frisou, citado pela agência Lusa.
'Terramoto' na bolsa portuguesa - Por Frederico Pinheiro in "SOL"
«A bolsa de valores portuguesa fechou hoje com uma das maiores quedas de sempre, ao perder 4,98%. A palavra ‘crash’ andou na boca dos investidores nacionais. O PSI20 esteve a perder mais de 5%, durante a sessão.
Este é o maior tombo desde 20 de Novembro de 2008, altura em que Euronext Lisboa perdia 5,16%, a reflectir a falência do Lehman Brothers que tinha acontecido dia 15 de Setembro.
Esta manhã, o custo do seguro contra um eventual incumprimento do Estado no pagamento dos empréstimos feitos por investidores internacionais, atingiu um novo máximo, ultrapassando os 220 pontos. »
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(QUEM FALA PELA LIBERDADE DE IMPRENSA?)
Paulo Pinto Mascarenhas, 04 Fev. in "I"
«Francisco Pinto Balsemão, Paulo Portas e Mário Crespo receberam o convite de Manuela Moura Guedes e aceitaram ser testemunhas no processo-crime da jornalista da TVI contra o primeiro-ministro, José Sócrates. Moura Guedes explica ao i as razões que a levaram a convidar Pinto Balsemão e Paulo Portas: "Foram os dois jornalistas e políticos, e em ambas as condições sempre respeitaram a liberdade de informação."
E acrescenta: "Francisco Pinto Balsemão é o melhor patrão da comunicação social. Fossem todos como ele e Portugal seria diferente de certeza. Veja-se agora o caso que envolveu Mário Crespo."
A ex-directora-adjunta de informação da TVI acrescenta ao rol de testemunhas o jornalista do canal de Queluz de Baixo Carlos Enes. "Trabalhou muitos anos comigo, é um grande profissional, seríssimo e conhece bem o modo como sempre funcionou o Jornal Nacional de Sexta-Feira, de acordo com todas as regras do jornalismo."
Quanto ao "caso Mário Crespo", diz que é mais uma demonstração da personalidade de José Sócrates: "Há quem não se habitue à liberdade de informação e não consiga aceitá-la." Mais: "O primeiro-ministro nunca desmentiu as notícias do Jornal Nacional. Se desmentisse e se não fossem verdadeiras, eu teria de fazer mea culpa, obviamente."»
.../...
«Manuela Ferreira Leite anunciou esta sexta-feira que o PSD pediu à Comissão de Ética do Parlamento para analisar a situação da liberdade de expressão em Portugal, em reacção à suspeita de um plano de controlo do Governo sobre a comunicação social.
A presidente do PSD falava no mesmo dia em que o SOL transcreve o despacho do juiz de Aveiro responsável pelo caso Face Oculta em que este considera haver «indícios muito fortes da existência de um plano», envolvendo o primeiro-ministro, José Sócrates, para controlar a estação de televisão TVI e afastar Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz.»
Aprovadas alterações à Lei com voto contra do PS - in "TSF" 5 Fev.
«Os partidos da oposição e o deputado socialista Luís Miguel França aprovaram esta tarde por maioria, com os votos contra do PS, as alterações à Lei das Finanças Regionais. »
(Deixa lá Luis Miguel, filho, pode ser que o Tio Alberto João te deite uma mãozinha...)
Passos Coelho contra posição do PSD na questão das Finanças Regionais- in "TSF" 5 Fev.
«O candidato à liderança do PSD considera que o partido deve tratar Portugal por igual e diz não ter medo de perder o apoio de Jardim.»
Pois é Pedrito, o menino podia conseguir enganar meio mundo mas nem isso, petit bijoux da sua avó; e a gajada que o apoia também não anda enganada... Business oblige...
Zona Euro dá sinais mais fortes de recuperação- in "TSF" 5 Fev.
«O indicador compósito avançado de Dezembro para os países da OCDE subiu 0,9 pontos face ao mês anterior, subindo 12,2 pontos face a igual mês de 2008, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pela OCDE.
Nas sete principais economias da OCDE (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA), o indicador avançado melhorou um ponto face a Novembro, recuperando 10,4 pontos se comparado com o mesmo mês de 2008.
De acordo com a OCDE, a França, Alemanha, Itália e Reino Unido encontram-se em expansão, a avançarem 0,9, 1,2, 0,8 e 0,9 pontos, respectivamente, face a Novembro.
Nos EUA, a OCDE sinaliza igualmente uma expansão, com uma subida do indicador de 0,9 pontos face a Novembro e de 9 pontos face ao mesmo mês de 2008.»
Portugal não precisa de «ajuda externa» para corrigir défice - in "TSF" 5 Fev.
«Penso que os mercados estão a exagerar, porque a situação de Portugal é muito diferente da dos outros países», disse Teixeira dos Santos, em declarações à televisão norte-americana CNN. (Lá diferente vai sendo...)
O titular da pasta das Finanças acrescentou que Portugal «tem um défice alto, como tantos outros países da Europa e de todo o mundo, devido à crise internacional», mas o défice português «aumentou em linha com a média europeia e a dos países da OCDE» (Hum...)
A nossa dívida pública está mesmo abaixo da Zona Euro, somos capazes de resolver o problema e não precisamos de qualquer espécie de ajuda externa», assegurou o governante.» (Hum hum...)
Oiça lá ó sinhor ministro, poderia explicar-me a diferença entre "déficit", "endividamento" e "empréstimos feitos por investidores internacionais", com as nuancezinhas chatas?
Como se diz no Ribatejo, "É um falar e dois entenderes"
Cravinho diz que políticos estão no centro da corrupção grave - in "SOL" 5 Fev.
«O ex-ministro socialista João Cravinho afirma que «o centro da corrupção grave em Portugal» está «no sector político». «Isso é o grande problema que nós temos pela frente», declarou o autor de um pacote anti-corrupção recusado pelo Governo» (Pacote anti-corrupção? Ensandeceu...)
«Onde está o centro da corrupção grave em Portugal? Eu digo, está no sector político. Perguntem aos líderes políticos e vão ver se eles não assobiam para o ar»
Arre... Isto é chamar os Boys p'los nomes...
BOM FIM DE SEMANA
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