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TROVAS ANTIGAS, SAUDADES LOUCAS

CITANDO O PRIMEIRO MINISTRO DE PORTUGAL:

“Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto”.

“Não se fazem omeletas sem ovos. Evidentemente teremos de partir alguns”

“Quem vê, do estrangeiro, este esforço e a coragem com que estamos a aplicar as medidas impopulares aprecia e louva o esforço feito por este governo.”  

 “Quando nos reunimos com os macro-economistas, todos reconhecem com gradações subtis ou simples nuances que a política que está a ser seguida é a necessária para Portugal”

“A terapêutica de choque não é diferente, aliás, da que estão a aplicar outros países da Europa bem mais ricos do que nós” 

Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos”.

 “O importante é saber se invertemos ou não a corrida para o abismo em que nos instalámos irresponsavelmente”

 “Anunciámos medidas de rigor e dissemos em que consistia a política de austeridade, dura mas necessária, para readquirirmos o controlo da situação financeira, reduzirmos os défices e nos pormos ao abrigo de humilhantes dependências exteriores, sem que o pais caminharia, necessariamente para a bancarrota e o desastre”.

Não foi, de facto, com alegria no coração que aceitei ser primeiro-ministro. Não é agradável para a imagem de um politico sê-lo nas condições actuais” 


E AGORA AS MINHAS PREFERIDAS:  

 “[O desemprego e os salário em atraso], isso é uma questão das empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre jogo das empresas e dos trabalhadores (…). O Estado só deve garantir o subsídio de desemprego

O que sucede é que uma empresa quando entra em falência… deve pura e simplesmente falir. (…) Só uma concepção estatal e colectivista da sociedade é que atribui ao Estado essa responsabilidade."

“Pedi que com imaginação e capacidade criadora o Ministério das Finanças criasse um novo tipo de receitas, daí surgiram estes novos impostos” 

A CGTP concentra-se em reivindicações políticas com menosprezo dos interesses dos trabalhadores que pretende representar” 
 
“A imprensa portuguesa ainda não se habituou suficientemente à democracia e é completamente irresponsável. Ela dá uma imagem completamente falsa.”

 Basta circular pelo País e atentar nas inscrições nas paredes. Uma verdadeira agressão quotidiana que é intolerável que não seja punida na lei. Sê-lo-á

 A Associação 25 de Abril é qualquer coisa que não devia ser permitida a militares em serviço” 

“Dentro de seis meses o país vai considerar-me um herói”

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Todas estas frases foram proferidas, durante o periodo que decorreu entre Abril e Junho de 1984, pelo camarada Mário Soares, então primeiro ministro (Gov. 06/83 a 11/85) Foram compiladas num artigo da revista "Sábado" em Maio de 2012. Aí encontrarão as datas e o local de publicação.
Portugal  vivia dias muito difíceis, tanto ou mais do que presentemente e foi assinado um acordo com o FMI (Agosto 83)

EM LOIÇA, DAS CALDAS...




Dispenso-me a comentários, ficaria com azia.
Ou talvez só um e numa imagem, vale por mil palavras.

















 

2 comentários:

Sandra disse...

Caldas tem loiça muito mais adequada ao contexto em apreço e ao indivíduo que profere e proferiu estas e outras barbaridades... não tenho fotos da dita, mas posso trazer de lá umas peças alusivas ao que acabei de dizer e enviamos-lhe por DHL...
O internamento tarda... já tarda há muitos anos e, a suceder (como espero), deverá ter direito a mordaça, porque ninguém internado numa mesma instituição que este indivíduo deverá, por razões que se prendem com os mais elementares direitos humanos, ter que continuar a ouvir toda a ordem de disparates que este senhor diz e desdiz, conforme mais lhe convém em cada momento... diz-se que a memória do povo é curta... a dele não é curta... e se o povo se desculpa com o (parco) comprimento de memória, já o caso dele é diferente, porquanto configura uma evidente falta, não de memória, mas de vergonha e de carácter, uma total covardia, que, de resto, historicamente tem demonstrado e comprovado perante até os mais desatentos; mas também me insurjo contra quem ainda lhe dá a palavra nos "media".
Este "cavalheiro" e perdoa-me as aspas (mas têm mesmo que lá estar), deveria, por uma questão de salvaguarda da (cada vez menor) sanidade mental dos portugueses, da moralidade e, sobretudo, da democracia que tantos apregoam ser o sistema político em que vivemos, ser obrigado a estar calado e enfiado num qualquer bunker, onde ninguém o visse ou o ouvisse!
Sim , porque já que o que ele fez a este país jamais poderá ser esquecido, pelo menos que não tenhamos que ser forçados a relembrar-nos a toda a hora... já bem nos chegam os problemas que temos actualmente!


Alex disse...

Está bem, está tudo bem. Só não concordo com o "ser obrigado a estar calado". Acho que toda agente deve poder falar, mesmo só dizendo disparates. Quanto mais falam melhor os conheço... Parece-me que o problema está mais em quem lhe dá audiencia, e por que dá.