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APELO À PORRADA PORQUE A JUSTIÇA NÃO CHEGOU LÁ


MAS O QUE É ISTO?


Não vou publicar aqui a notícia na sua totalidade, não sou sequer capaz de a ler em voz alta
Estou estupefacta


«Psiquiatra absolvido de violação de paciente grávida»
In "SOL" - 12 de Maio, 2011- Andreia Félix Coelho
O Tribunal da Relação do Porto considerou que o psiquiatra João Villas Boas não cometeu o crime de violação contra uma paciente sua, grávida de 34 semanas, pois os actos não foram suficientemente violentos, apesar de este forçar a vítima a ter sexo com base em empurrões e puxões de cabelo.

O tribunal deu como provado os factos, que têm início com a vítima a começar a chorar na consulta e com o médico a pedir para esta se deitar na marquesa. (.../...)
Continua... AQUI

O ACÓRDÃO COMPLETO DO TRIBUNAL DA RELAÇÃO DO PORTO ENCONTRA-SE AQUI

Do qual extraí apenas o seguinte:

No acórdão recorrido o tribunal colectivo considerou provado que os factos decorreram em três momentos distintos, ou seja:

1 – “… a ofendida começou a chorar, tendo-lhe o arguido dito para se deitar na marquesa (ou divã) – ao que esta acedeu; o arguido começou então a massajar-lhe o tórax e os seios e a roçar partes do seu corpo no corpo da ofendida”;

2 – “Esta levantou-se do dito divã e sentou-se no sofá; o arguido foi então escrever uma receita; quando voltou com ela, aproximou-se da ofendida, exibiu-lhe o seu pénis erecto e meteu-lho na boca, para tanto agarrando-lhe os cabelos e puxando-lhe para trás a cabeça, enquanto lhe dizia “estou muito excitado” e “vamos, querida, vamos”;

3 – “A ofendida reagiu, levantou-se e tentou dirigir-se para a porta de saída; no entanto o arguido … agarrou-a, virou-a de costas, empurrou-a na direcção do sofá fazendo-a debruçar-se sobre o mesmo, baixou-lhe as calças (de grávida) e introduziu o pénis erecto na vagina, até ejacular”.


Segue um extenso relato e descrição do ocorrido, as justificações do Tribunal e a conversa costumeira que não tira nem acrescenta

A saber, os juízes foram:
  • Eduarda Maria de Pinto e Lobo
  • José Manuel da Silva Castela Rio
  • José Manuel Baião Papão (vencido conforme declaração de voto que junto)
Deste último, José Manuel Baião Papão, a voz discordante, pode ler-se, no final do Acórdão a sua declaração de voto da qual não sou sequer capaz de extrair qualquer texto; este merece de facto ser lido na integra. (link acima)


Deixo duas perguntas, uma que gostaria de fazer aos juízes Eduarda Lobo e José Rio:

Se, um destes dias, a Senhora assistente neste processo perdesse a cabeça e desse um tiro certeiro neste psiquiatra tarado, presumo que os senhores juízes a condenariam; estou certa?

A outra pergunta deixo-a a quem saiba a morada, de residência ou profissional, deste tarado:

Não há por aí alguém que se disponha a pregar um valentíssimo enxerto de porrada neste gajo?


Haja Deus!


.

4 comentários:

João Carlos disse...

Estou a pensar sériamente organizar uma excursão ao norte...Aceitam-se inscrições. Juro que não é para bater no Pinto da Costa e respectivo gang, mas sim para dar uns valentes "sopapos" a esse psiquiatra e aos 2 juízes. O que votou contra é que tem o nome de Papão, mas a LOBA e o Rio é que são de meter medo. Talvez aconteça a mesma coisa á Lobinha e depois quero ver como vai resolver isso.
Mais uma VERGONHA NACIONAL.

Gonçalo Mendes disse...

No minimo os juízes deveriam ser condenados por cumplicidade num crime de violação, e ao psicipata-médico retirada a carteira profissional e esterilizado.
Se alguém lhes bater, que faça sem dó nem piedade mas...sem violência.

Alex disse...

"sem dó nem piedade mas...sem violência"

Claro, Gonçalo, violência nunca é crime, só um valente enxerto mas com muita meiguice.

Gostei dessa.

Os juízes... A que lobbie pertencerá este psiquiatra tarado?
É uma corja e, para mal dos nossos dias, este nosso povo aceita, habituou-se.

Alex disse...

Mais uma João, perdeu-se a conta, vive-se assim. Que raio de sítio em que se trasformou o nosso país.
O "ballet rose" continua, por todo o lado e não só com crimes pessoais, os crimes de Estado têm igual, ou maior, impunidade.