::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

CHAMEM-ME UMA AMBULÂNCIA

 QUE MEU DEU UM ATAQUE DE RISO


Anónio José Seguro, sim, Anónio, é assim que é referido o Tó-Zé-prós'amigos no artigo original, declamou hoje na A.R.
Com aquela carinha que Deus lhe deu (está provado que Deus tem sentido de humor) o Anónio saiu-se com esta:
Pateta mas alegre

«há uma Primavera a despontar, há um Abril a nascer em Portugal»
Por acaso tenho andado a pensar há uns dias que realmente a Primavera já não é o que era...

E mais esta, que me parece um iogurte fora de prazo, era boa há uns tempos mas agora já ninguém a come:
«Exigir pesados sacrifícios aos portugueses nunca foi problema para este Governo, mas na hora de mostrar resultados refugiou-se em desculpas e escondeu-se atrás da crise internacional que antes tinha renegado e agora lhe dá jeito referir»
Ele está a falar de que governo, exactamente?
Desconfio que o Anónio tem um problema de identificação espaço-temporal
«Pela primeira vez desde 1975, Portugal desce no índice de desenvolvimento humano, [é]um país pobre e endividado»
Pela primeira vez desde 75? O gajo marou... Então e quando em Abril de 2010 deixou de haver com que pagar à função pública? Então por que é que o camarada Zé Sócrates foi pedir o resgate que disse que nunca pediria e que estamos agora a  pagar acumulando déficit a cada dia que passa? Isto para já não falar das estreitas relações entre o primeiro-ministro Mário Soares e o FMI em 1978 e de novo em 1983.

Agora estou na dúvida... Não sei se gosto mais daquela da Primavera a despontar se desta do porto de abrigo:
«Esta é uma moção de esperança, um porto de abrigo para os portugueses. Essa alternativa é apresentada pelo PS.»
Mas haverá alguém, no seu perfeito juízo, que olhe para o Anónio (só estou a falar do Anónio...) e veja nele o capitão de um porto de abrigo? Só se forem os boys que estão à espera dos jobs . Quando penso naquele gajo como "capitão de um porto de abrigo" só me ocorrem expressões idiomáticas absolutamente impróprias para serem aqui expressamente referidas.

A dada altura o Tó-Zé saiu-se com uma digna de  Zé Sócrates. A sério, deve estar em estágio para segunda-feira quando lhe caírem as atoardas que o novo "comentador político" da RTP1 largar em serviço no domingo á noite... Tanto sentido de humor saídinho daquela boquinha de prata plaqué tem de ser fruto de muito estudo e dedicação, muitas horas a virar folhas dos discursos do outro José. Desculpem... Do José, porque  "José" não há "outro".
O Anónio disse assim:


Mais uma vez fiquei confusa... Sempre apostaram na via do crescimento económico e no investimento??? Hum...
Talvez a resposta resida na segunda parte da frase: «mesmo quando parecia ser crime falar em investimento». Ou seja, a aposta de membros do governo, e outros servidores do Estado, no investimento em si mesmos à conta dos cargos ocupados e dos dinheiros públicos parece de facto crime à luz da lei... Mas talvez não seja... Eles andam aí na maior como se crime não fosse. Seria disso que o Tó-Zé esteve a falar? Não sei, acho esquisito, não percebo que mais possa ser... Mas que tem graça, ah lá isso tem.


E heis-me chegada à parte hilariante, aquela em que comecei a sentir dores na barriga de tanto gargalhar - aquele tipo tem mesmo muita piada - ora vejam lá:
«Parava com o corte de quatro mil milhões" na segurança social, educação e na saúde dos portugueses. Aumentaria o salário mínimo e as pensões mais baixas, cortaria o IVA da restauração para 13%, faria um plano de reabilitação urbana e criaria um banco de fomento, "a par da estabilização do quadro fiscal.»
E rematou:
 «O PS defende disciplina orçamental»

Com esta não fui só eu que me ri, na bancada do governo tudo gargalhou, Victor Gaspar desmanchou-se completamente.
Ó céus, não há quem aguente!

Depois disto calo-me, que mais poderia dizer? Gand'a nóia?


.

Sem comentários: