Não sei qual é o fundamento desta notícia mas
1º - Não estou a ver que um semanário nacional de grande informação se atrevesse a publicar uma bronca destas sem saber que se trata de um facto; saber mesmo - não apenas acreditar
2º - Apesar da comunicação social social valer o que vale, acredito incomparavelmente mais no semanário "Sol" de olhos fechados do que em Sócrates de olhos abertos.
Quando José Sócrates assinou em Bruxelas, no passado dia 11 de Março, o acordo com as medidas do PEC 4 ficou também estabelecido que a esse acordo se seguiria um pedido de ajuda externa a Portugal no valor de 80 mil milhões de euros, apurou o SOL junto de elementos da Comissão Europeia (CE) envolvidos nas negociações.
O compromisso assumido pelo primeiro-ministro português com o Banco Central Europeu (BCE), a CE e o grupo Euro começou a ser negociado no final de Fevereiro e passou pelo encontro, a 2 de Março, em Berlim, de Sócrates e Teixeira dos Santos com a chanceler alemã Angela Merkel.
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O anúncio das medidas do PEC 4, no mesmo dia 11 de Março em que foi oficializado em Bruxelas, apanhou o país de surpresa. E deixou antever - pela forma como o primeiro-ministro marginalizou ostensivamente o PR e a Oposição do processo - que dificilmente o PEC 4 recolheria o imprescindível apoio maioritário na AR. E que estava próxima a abertura da crise política.
Ciente de que a negociação do PEC 4 tinha implícito, num segundo momento, o pedido a Bruxelas da ajuda de 80 mil milhões de euros, Sócrates apostou tudo no bluff político e na estratégia de ruptura que permitisse culpabilizar a Oposição, e em especial o PSD, pela queda do Governo e pelo recurso à ajuda financeira da Europa.
Luís Gonçalves In "Sol"- 8/04/11
E no dia 6, nas horas que antecederam o anúncio ao país que ia ser apresentado em Bruxelas um pedido de financiamento externo "Financial Times" noticiava que já existiam contactos entre o executivo português e Bruxelas a fim de ser formalizado um pedido de ajuda externa a Portugal.
Contactado pelo Diário de Notícias o Gabinete do Primeiro-Ministro declarou:
Como é que José esperava sair-se desta?
Decididamente o homem endoidou.
PARA JOSÉ
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