O parlamento alemão votou um enorme aumento no orçamento para defesa e infraestrutura - uma mudança sísmica para o país que pode remodelar a defesa europeia. A lei isentará os gastos com defesa e segurança das rígidas regras de dívida da Alemanha e criará um fundo de infraestrutura de € 500 bilhões (US$ 547 bilhões; £ 420 bilhões).
Os planos de defesa aprovados hoje pelo Bundestag também permitem que gastos com ajuda a Estados atacados em violação ao direito internacional sejam isentos do freio da dívida.
Já na próxima quinta-feira irão reunir-se em Londres os comandantes militares - Reino Unido, França, Turquia, Canadá e Austrália - responsáveis pelo planeamento de apoio militar estrangeiro à segurança da Ucrânia e locais específicos de projecção da Força de Manutenção de Paz
Putin disse hoje a Trump que não os quer lá. Paciência, Zelensky também não quer russos na Ucrânia e há muita, mesmo muita gente boa que concorda em absoluto.
A câmara alta, Bundesrat, terá de aprovar as mudanças, votação marcada para sexta-feira.
Friedrich Merz, que deverá ser confirmado em breve como o novo chanceler, disse à câmara baixa durante o debate desta terça-feira:
"O país sentiu uma falsa sensação de segurança na última década. A decisão que tomamos hoje não pode ser nada menos do que o primeiro grande passo em direcção a uma nova comunidade de Defesa europeia e que inclui países que não são membros da UE. As circunstâncias são determinadas pela guerra de agressão de Putin contra a Europa. É uma guerra contra a Europa, não apenas uma guerra contra a integridade territorial da Ukraine"
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, falando numa entrevista colectiva com a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen, disse:
"A votação envia uma mensagem muito clara à Europa de que a Alemanha está determinada a investir maciçamente em Defesa".
Frederiksen, considerou "notícias fantásticas para todos os europeus".
O partido de extrema direita AFD e o partido de extrema esquerda Linke, opuseram-se aos planos de Merz, claro...
Emmanuel Macron apelou aos fabricantes franceses para que aumentem o volume de produção de armas. Paris está a oferecer contratos de armamento a países europeus.
Já na próxima quinta-feira irão reunir-se em Londres os comandantes militares - Reino Unido, França, Turquia, Canadá e Austrália - responsáveis pelo planeamento de apoio militar estrangeiro à segurança da Ucrânia e locais específicos de projecção da Força de Manutenção de Paz
Putin disse hoje a Trump que não os quer lá. Paciência, Zelensky também não quer russos na Ucrânia e há muita, mesmo muita gente boa que concorda em absoluto.
No mesmo dia e também em Londres terá lugar a CNI 2025 - Cyber Security Summit - dirigido aos os decisores seniores da Infraestrutura Nacional Crítica do Reino Unido, abordando regulamentos e ameaças que afectam o sector e as tecnologias de combate ao ciber-crime
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O dinheiro que sai de cofres europeus destinado a Defesa deve entrar em cofres europeus.
Nos EUA há quem fale assim de Portugal (vídeo)
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