Esta manhã terá lugar em Paris uma cimeira de representantes militares de quase todos os 32 países que integram a NATO dispostos a contribuir para as garantias de segurança da Ucrânia; irão debater a criação das forças de segurança internacionais para a Ucrânia após qualquer trégua negociada com a Rússia ;
Os Estados Unidos não foram convidados a participar.
Mais dois membros não receberam convite: Croácia e Montenegro
Representantes de países da Ásia e da Oceânia também participarão nas conversações assim como os ministros da Defesa das cinco principais potências militares da Europa - França, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália e Polónia e o presidente francês, em estreita coordenação com o comando militar da NATO.
A paz na Ucrânia exigirá provavelmente o destacamento de soldados europeus, que não combaterão na linha da frente mas que ficarão estacionados na Ucrânia após a assinatura do eventual Acordo de Paz para garantir o seu cumprimento.
Os militares irão analisar e coordenar como as forças de segurança internacionais, propostas pela França e pelo Reino Unido, a serem destacadas após um eventual cessar-fogo. A composição das forças de segurança poderá incluir armamento pesado e reservas de armas estratégicas a ser rapidamente mobilizadas - em horas ou dias - para apoiar a defesa da Ucrânia em caso de violação do cessar-fogo pelas tropas russas.
A segunda parte da reunião envolverá debates mais precisos sobre a disponibilidade e as capacidades das estruturas militares participantes na iniciativa, ainda que a decisão final recaia sobre os chefes de Estado a nível político.
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