Durante anos, décadas, particularmente a esquerda - e não tanto a esquerda institucional mas antes a faixa etária jovem, os daquelas idades em que a pureza de intenções e a inexperiência de análise histórica leva muitos corações a militarem à esquerda - se colocou do lado da luta pelo Estado Palestiniano.
Creio que todos temos presente a imagem de jovens com o lenço griffe Arafat ao pescoço. Jovens e pseudo-intelectuais "de esquerda" com vidas de copos e conversa sem fim, artes e noitadas, com vidas mal sustentadas e a vontade de trabalhar de uma preguiça.
Em Novembro de 2012 o Estado Palestiniano foi reconhecido na O.N.U. como "Estado observador", um estatuto semelhante ao do Estado do Vaticano; desde 1974, os palestinos eram representados pela OLP (Organização para Libertação da Palestina), com o estatuto de entidade observadora.Tenho esperança de que ainda muitos se lembrem do que era a O.L.P.
Houve muito quem festejasse, para além dos palestinianos, muito grito e cartaz "Palestina Livre". Livre? Veremos...
E hei-nos chegados a Março de 2013...
Há dois dias a O.N.U viu-se confrontada com uma situação "inesperada" e teve de tomar uma resolução, eu diria que, embaraçosa: suspenderam a maratona de Gaza após o movimento Hamas ter proibido as mulheres de poderem participar .
«A maratona seria a terceira já realizada no território. No ano passado, o evento contou com centenas de participantes, entre elas algumas mulheres.
A ala conservadora do Hamas tem expressado sua contrariedade ao que consideram uma excessiva integração dos sexos nas escolas e em eventos desportivos.» In http://www.bbc.co.uk/portuguese
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Passado que são Arafat e a OLP, bem presente é a existência do Hamas.
O complexo do "politicamente correcto" tem levado a enormes e gravíssimos disparates com consequências devastadoras. Perguntarão os mais puros de espírito: "Então e os direitos do povo palestiniano?"
Os direitos do povo palestiniano... Só se ilude quem quiser ou não se esforçar durante meia-hora para compreender que esta "luta" nada tem a ver com a libertação do povo palestiniano.
O povo palestiniano que se lixe, é carne para os canhões de terroristas islâmicos fundamentalistas e se quiserem ver-se recompensados que vão curtir as suas 40 virgens no além; e as gajas, que não estão interessadas nas virgens, servem para servir e parir, sobretudo parir.
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