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LIBERDADE PARA CENSURAR


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Sócrates queixou-se de Crespo a director da SIC
Rosa Pedroso Lima - In "Expresso" - 2 Fev. 10

Foi o primeiro-ministro a dirigir-se a Nuno Santos, director de programas da SIC, para lhe dizer que o jornalista Mário Crespo era "um problema" que tinha de ser resolvido. Santos almoçava com Bárbara Guimarães no Hotel Tivoli, em Lisboa, no dia da entrega no Parlamento do Orçamento do Estado.
Nuno Santos, director de programas da SIC, é o "executivo de televisão" referido por Mário Crespo na coluna de opinião recusada pelo "Jornal de Notícias" e a quem José Sócrates disse que o pivot do "Jornal das Nove" da SIC Notícias era "um louco" e "um problema" que teria de "ter solução".

Segundo as mesmas fontes, terá sido José Sócrates e os seus dois ministros dos Assuntos Parlamentares e da Presidência (Jorge Lacão e Silva Pereira) a dirigirem-se à mesa onde se encontrava Nuno Santos a almoçar com a apresentadora de televisão Bárbara Guimarães.

Em tom exaltado e facilmente audível pelos presentes no restaurante, o primeiro-ministro terá tido a iniciativa de falar de Mário Crespo e do conteúdo do seu noticiário, considerando mesmo que o jornalista deveria "ir para o manicómio".

Junto com esta notícia encontra-se a esclarecedora
a da Direcção de Informação da SIC" em vídeo

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O CARTOON DE RODRIGO IN "EXPRESSO" 3 FEV.
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Mário Crespo e os limites da liberdade
Henrique Monteiro - In "Expresso" - 2 Fev. 10

«Vivemos num mundo de grupos de Comunicação Social excessivamente dependentes do poder e com um primeiro-ministro doentiamente preocupado com o que dele dizem.»

.../... «Ao longo de mais de 30 anos de carreira jornalística - e nesse particular sou mais antigo do que o Mário - não me lembro de um cronista ser dispensado depois de a crónica estar pronta a ir para a oficina. E o que isto significa é que os limites da liberdade estão mais apertados do que nunca.»

.../... «Apenas posso dizer que este é o panorama da nossa Comunicação Social: Grupos que dependem do poder do Governo, patrões que pressionam directores e editores até à exaustão, cronistas afastados por serem incómodos e uma multidão de lambe-botas que, prudentemente se cala ou arranja eufemismos para tratar a questão.»

.../... «Sócrates é o pior primeiro-ministro no que respeita à Comunicação Social; o único que telefona e berra com jornalistas, directores, com quem pode. O único em que nestes mais de 30 anos que levo de vida jornalística, se preocupa doentiamente com o que dizem dele, em vez de mostrar grandeza e fair-play com o que de errado e certo propaga a Comunicação Social.»
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SEGUE-SE MEDINA CARREIRA?
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Medina Carreira também foi considerado "problema", diz Mário Crespo
LUSA - In "Expresso"- 2 Fev de 2010

.../...«"Um elemento que foi referido é que era preciso solucionar o problema Mário Crespo e o problema Medina Carreira. Os dois em conjunto, não o sabíamos, mas sabemos constituímos um problema", afirmou o jornalista Mário Crespo na sua intervenção de meia hora, centrada na alegada conversa entre o primeiro-ministro e dois ministros. »

.../...«"o decretar da necessidade de uma solução para o problema Mário Crespo e para o problema Medina Carreira vem na sequência de soluções já conseguidas" para a TVI, para o Público e para Marcelo Rebelo de Sousa (na RTP). »
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Obviamente, demito-o
Henrique Raposo - In "Expresso" - 4 Dez. 2009

«Num trabalho da "Sábado", ficámos a saber que empresas públicas retiraram publicidade de jornais que incomodavam Sócrates. No centro desta publicidade selectiva até está um banco - teoricamente - privado: o BCP, onde Armando Vara tinha o pelouro da publicidade, cortou 75% de publicidade no "Público" e 68% no "Sol" (um facto eloquente).»

«Depois, José António Saraiva afirmou que alguém próximo do PM tentou subornar o "Sol" no sentido da não-publicação de notícias sobre o Freeport; como não aceitou o suborno, o jornal sofreu uma retaliação económica liderada pelo BCP. Perante a gravidade destas acusações, o Ministério Público (MP), e não a ERC, tem de entrar em cena. Esta não é uma mera questão técnica de regulação dos media. Esta é uma questão política e potencialmente criminosa.»

«O MP só tem dois caminhos: ou prova que Saraiva é um 'ser' inimputável, ou descobre que Saraiva está mesmo a dizer a verdade. Mas, claro, o MP vai ficar quieto. E nós, mais uma vez, vamos ficar sem uma resposta para a pergunta que paira no ar: o nosso PM é um perigoso Berlusconi de esquerda, ou é uma pobre vítima de uma cabala cinematográfica saída da mente de Dan Brown?».../...

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Sócrates é uma ameaça à liberdade
Henrique Raposo - In "Expresso" - 3 Fev. 2010

O "caso Mário Crespo" é apenas o último episódio de uma longa lista de factos que comprova uma coisa: José Sócrates é um político intolerante, que não sabe lidar com a liberdade.
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«O desaparecimento do telejornal de Manuela Moura Guedes. Vamos dar de barato uma coisa: OK, Sócrates não teve nada que ver com o desaparecimento desse telejornal; uma estação de televisão teve apenas um colapso da inteligência e destruiu um dos seus programas mais famosos.
Mesmo assim, há várias coisas inadmissíveis neste caso.
Pela primeira vez na história da nossa democracia, um político transformou uma jornalista no seu principal adversário político. O PS, de forma "chavista", montou uma guerra a Manuela Moura Guedes. Depois, já com o JN6 encerrado, José Sócrates ainda jogou umas piadinhas sobre o assunto. Essas piadinhas, que revelam toda uma personagem política pouco recomendável, estão gravadas num vídeo que apanhou os minutos de conversa entre José Sócrates, Francisco Louçã e Judite de Sousa (antes da entrevista na RTP).»
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SSSHHHHHÍÍÍÍIIIIUUUUUUU......

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MÁRIO CRESPO - "O" ARTIGO

In "SOL"2a-feira, 1 Fevereiro 2010

O artigo de Mário Crespo, que seria hoje publicado, na coluna de opinião do Jornal de Notícias (JN), foi rejeitado pela direcção do referido diário.

No texto, Crespo alude a um almoço que reuniu o Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro da Presidência Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, e um executivo de televisão. Nesse encontro, num hotel de Lisboa, Mário Crespo terá sido referido como «um problema» que teria de ter «solução».

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O Fim da Linha

Mário Crespo

«Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.»

Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.

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«" O Governo não se ocupa de casos fabricados com base em calhandrices".
É a reacção à polémica da saída de Mário Crespo do quadro de colunistas do "Jornal de Notícias", em declarações à SIC, de fonte do gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares.»

Contactado pela SIC, o gabinete do primeiro-ministro não quis tecer comentários sobre o caso.

In "Jornal de Negócios on line", Publicado 01 Fevereiro 2010 22:38

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DOS 2,2 AOS 9,3 em 100 dias

Nosso José comemora hoje os primeiros 100 dias do seu executivo.

Não sei se cabe no âmbito destas comemorações a entrevista que Luís Campos e Cunha, antigo ministro das finanças, dedica hoje ao actualissimo Teixeira dos Santos.

In RR on line,
01-02-2010 08:34

«O antigo governante não compreende a surpresa admitida por Teixeira dos Santos com o défice recorde de 9,3% em 2009. "Eu também fico surpreendido da surpresa do ministro. Porque, tipicamente nos meados do Verão, a informação que o Ministério das Finanças tem é bastante razoável sobre o andamento das contas públicas. Se nos recordarmos este défice para 2009 começou por 2,2, depois passou para 5,9 – mantendo-se até há dois meses atrás como valor oficial – depois, passou para oito e qualquer coisa. A expectativa no mercado é que se situa-se entre 8 e 8,5 e aparecer 9,3 é uma surpresa muito desagradável e os mercados não gostam disso, tendo reagido com alguma violência contra Portugal", justifica.»






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CEM ANOS SEM REI

O que me lixa não é que se comemorem os 100 anos da república, cada um é para o que nasce e "chacun s'amuse à ça façon".
O que me lixa é que se comemore o centenário da república como se a instauração da dita correspondesse à realização da vontade democrática do povo português; como se estivessem a celebrar 100 anos de democracia, ou lá que raio de sucedâneo de democracia é esta coisa em que vivemos actualmente.
A nossa suposta democracia é uma jovem prestes a completar 36 anos que, talvez por acumular erros de juventude e devido à sua descuidada cultura e educação, para já não falar de uma capacidade financeira que a tem vindo a comprometer na sua ética e na sua independência, apresenta um aspecto desgastado, e pouco atraente.
Será por isso que agora tendem a confundi-la com uma centenária?

A república tem 100 anos e Portugal cumprirá este ano 867.
Quase tudo o que foi importante se passou nos primeiros 767

O que se fez destes últimos 100 anos em Portugal que faça deste país uma presença respeitável no mundo? Uma referência? Uma opinião ou um exemplo a ter em conta?

(aquele vergonhoso programa de televisão sobre "Os 100 maiores portugueses" foi uma boa amostra...)

E não me venham falar das conquistas do povo na sua Liberdade, que é curta nos anos e encurtada no respeito, nos seus Direitos, que expressos ou não na Constituição, são de menos em menos observados, cumpridos e, uma vez mais, respeitados.
Não me falem de igualdade e, menos ainda, de fraternidade; não me falem porque atiro-me para o chão a rir e a chorar ao mesmo tempo e terão de chamar uma ambulância e vestir-me um casaquinho branco daqueles com muitas persilhas e fivelas.

Já sei, já sei, "a monarquia peca à partida porque o rei não é eleito, o rei é filho do rei".

Tenha um republicano uma empresa e vá lá eleger um director-geral que reúna o consenso do seu eleitorado, que seja supra-partidarices, e que tenha a educação e a formação apropriadas às suas funções... Uma gaita!
A ingenuidade tem limites e, quando não tem, é o descalabro empresarial.
Quem tem uma empresa quer ver à sua frente alguém que saiba da poda, que conheça os bons e maus caminhos, que saiba ler relatórios e contas, que saiba aferir das várias necessidades, o resto é conversa. Depois que se elejam representantes, comissões, etc, etc. mas não pode ser o Senhor porteiro, que conhece toda a gente, é um gajo porreirissimo e que conhece os cantos à casa que o bom senso fará eleger responsável pela empresa.
"Mas nada garante que o rei será um bom governante..."
O rei não é um governante numa monarquia moderna; O rei é a personificação do seu país, para isso é educado, é a estabilidade que permanece com tudo o que constitui uma Nação, não personifica nem se altera nas mutações normais e decorrentes da vida do Estado.

Obviamente que não falo contra o sistema democrático e eleitoral, longe de mim, defendo-o com unhas e dentes. Não é o sistema democrático que está em causa.

Não é possível um presidente da república ser consensual, ser apartidário, ser, de facto, o representante de toda uma nação. E não é presidente da república quem está, de facto, preparado para o ser, quem tem a educação e a formação para o ser; É quem é eleito, num acto político e, também, afectivo.

Vivemos de "Pai da nação em Pai da nação" como um povo orfão que vai mudando de pai adoptivo; um padrasto que serve vários interesses e, com muita sorte, até poderá defender os do povo que o elegeu durante o tempo que durar. E se o deixarem, caso não se trate de um regime presidencial.


Então e um rei, é sempre bom e consensual? Não, não é, mas também não é essa a sua função. Para governar e legislar existem governos e parlamentos. Os poderes Executivo, Legislativo e Judicial não se prendem de forma alguma com um regime republicano ou monárquico, são questões totalmente independentes, como questões independentes são as da Democracia ou da Autocracia.

O rei é educado fora do ambiente partidário; o rei não vota, o rei não se candidata, o rei não precisa de ser eleito nem de se subjugar a essa necessidade e interesses.
O rei é educado tendo como ideologia o seu país e o seu povo, a união da sua nação.
O rei não vai ser presidente de uma qualquer empresa pública, ou privada, não vai pedir nem aceitar um "job dos boys". O rei não vai ser primeiro-ministro, ou segundo ou terceiro, nem deputado, nem presidente da câmara ou da junta, ou do Sporting ou do Benfica.

O rei é a bandeira de um país mas com uma consciência e uma voz. O rei permanece como símbolo da nação e do povo quando as eleições modificam as legislaturas entre as esquerda e a direita, entre a boa ou má gestão do senhor A ou do senhor B.

Ah pois, então e os privilegiados? A nobreza... os marqueses, os condes, etc?

Privilegiados? Os marqueses, os condes, etc? Não me gozem!
Há alguém que seja privilegiado por ser conde ou duque, que se encontre acima da lei, acima dos direitos e deveres de cidadão, em qualquer uma das monarquias democráticas europeias?

(Aliás, deixemo-nos de redundâncias porque não existe qualquer monarquia europeia que não seja consolidadamente democrática; já das repúblicas não se poderá dizer o mesmo).

Privilegiados, sim existem, em todo lado, uns por conquista ou herança - legitimantente adquiridas - outros...
Outros de que nem vale a pena falar, nós por cá vêmo-los às dúzias, impunes e divertidos proclamando a sua inocência e inimputabilidade aos quatro ventos, democraticamente descarados, eleitos, nomeados.

Comemorem lá o centenário da republica, é verdade faz 100 anos, mas não a venham identificar com as conquistas democráticas, não atirem areia aos olhinhos do Zé Povo que já anda cegueta há que tempos.
E já agora, não se esqueçam de que a república não nasceu de uma revolução de cravos ou rosas; nem rosas e cravos se lhe seguiram.


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In "centenário da república.org"
Presos Políticos na 1ª República – Protesto Internacional

«Em 1912 e 1913 a República Portuguesa ocupou largo espaço na imprensa europeia, mas não com as manifestações de admiração nem com os louvores que os seus propagandistas haviam ambicionado. A velha guarda do movimento republicano, que sempre sonhara com o reconhecimento internacional dos seus ideais “humanitários”, via-se forçada a reconhecer que a imagem da república, nos círculos europeus, estava muito longe do desejado. As notícias sobre maus tratos infligidos aos presos políticos tinham transposto fronteiras e conquistado as atenções da opinião pública nos países com mais ascendente sobre a nação lusa.»
LER MAIS...


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1 DE FEVEREIRO - In memoriam
























1 DE FEVEREIRO


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Regicídio: o crime quase perfeito
in IOL Diário 01-02-2008 - 00:01h

«Há cem anos mataram o Rei.
Dois atiradores foram mortos no local e a Justiça investigou os homicídios de D. Carlos e do seu filho D. Luís Filipe durante dois anos.
O caso não chegou a julgamento e do processo não há rasto.
PDiário desvenda o mistério do «processo desaparecido»
Veja o «filme» do momento fatal

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WISH YOU WERE HERE, PAULO










SERÁ QUE O PAULO ESTÁ DISPOSTO

A METER OS PUTOS NA BARRACA?



IN SOL - 6a-feira, 29 Janeiro 2010
«Durão Barroso convenceu Paulo Rangel a candidatar-se à liderança do PSD, que só aceitou avançar perante o desinteresse de Marcelo Rebelo de Sousa.
Entretanto, Aguiar-Branco ainda não tomou uma decisão e Passos Coelho é o único candidato assumido, avança a edição do SOL desta sexta-feira.»

«O SOL apurou que, com Marcelo Rebelo de Sousa definitivamente afastado da corrida à sucessão de Manuela Ferreira Leite, o ex-líder do PSD e presidente da Comissão Europeia tem tido um papel decisivo na ponderação daquele que foi o cabeça-de-lista dos sociais-democratas nas eleições europeias, incentivando-o a entrar na corrida.»

«Ao longo das últimas semanas, Durão Barroso e Paulo Rangel têm mantido vários encontros – pelo facto de o eurodeputado social-democrata integrar a equipa do Parlamento Europeu que está a negociar directamente com o presidente da Comissão Europeia (CE) o novo acordo-quadro que rege as relações institucionais com a CE – e, à margem das conversas oficiais, o tema da liderança do PSD foi abordado por diversas vez entre ambos.»

I WISH... (qu' é como quem diz, dava-me um gozo do caraças)

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WE ARE THE WORLD

27 DE JANEIRO DE 1985

FOI HÁ 25 ANOS...

MAIS DE 45 ARTISTAS


10 HORAS DE GRAVAÇÃO


MAIS DE 20 MILHÕES DE CÓPIAS VENDIDAS


MAIS DE 64 MILHÕES DE DÓLARES ANGARIADOS


CONTRA A FOME EM ÁFRICA



quem não tem recordações?


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A PEDIDO DE VÁRIAS FAMÍLIAS...

A pedido de várias famílias talvez seja exagero mas de algumas famílias e de diversos membros de várias famílias (pronto, assim está melhor), aqui estão as mais recentes fotos do Steiner - fresquinhas, saídas agora do cartãozinho.
Fiquem-se pelas fotos que são estáticas, isto cá por casa tem estado no maior caos...

O Steiner está Grande
Fez três meses há 8 dias e passa já dos 10 Kg
Na foto, com o James e o Michel, parecem todos muito sossegadinhos;
Estão amuados.
Foi tirada cerca de um minuto depois de eu me ter passado dos carretos...

Posso porém garantir que a situação é bastante mais... como direi... louca do que possa transparecer: são dois cachorros, um cão adulto, uma criança, tudo ao molho e mais eu.

Uma sequência da retoma do desassossego...




Michel arreganha a dentuça

julgando que consegue impressionar

o mais novo da matilha
















Steiner prega-lhe um tabefe para

para lhe mostrar que não admite

parvoíces a caniches absurdos

(e não, a foto não está "esticadinha",
quem tem "esticado" é mesmo o Steiner)








E a cena recomeça

porque um caniche nunca se fica












Poderia ficar aqui o resto da noite a fazer o relato; poderia... mas agora tenho de ir até à cozinha ver se há sobreviventes; creio o que sim, pela barulheira que chega até aqui.

Qualquer dia há mais (se eu sobreviver)




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Moses, ou a força da vida

Moses, de sete anos, na foto (D.R. Euronews) aqui ao lado e a sua irmã Satina estiveram uma semana soterrados após o terramoto de 13 de Janeiro em Haiti. Foram encontrados vivos e fisicamente ilesos a 20 de Janeiro. No mesmo dia foi encontrada, também ilesa, uma bébé de dois anos.

O vídeo que mostra ambos os resgates, e um sumário relato escrito encontram-se na Euronews, AQUI

Até agora a imagem que mais me impresionou foi sem dúvida a atitude de Moses ao ser retirado do escombros, abrindo os braços à vida. Indiscritível!

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A COMEMORAÇÃO DE ASSASSINATOS

«Centenário da República exclui regicídio»

«Os promotores da romagem à campa dos homens que mataram o rei Dom Carlos voltam a homenagear os regicidas no próximo domingo, este ano com fortes críticas ao programa do centenário da República por excluírem o regicídio das comemorações», escreve a Lusa.

«Basta ver as comemorações oficiais: da Presidência da República ao primeiro-Ministro, passando pelos municípios a nível nacional, apenas Castro Verde inclui o regicídio nas comemorações alusivas ao centenário da implantação da República», disse à Agência Lusa o presidente da Associação Promotora do Livre Pensamento (APLP), Luís Vaz.»

«É esta associação que, pelo terceiro ano consecutivo, promove uma romagem às campas de Manuel dos Reis Buíça e Alfredo Luís Costa, os homens que, a 1 de Fevereiro de 1908, mataram o rei Dom Carlos e o príncipe Luís Filipe. »
.../...

«Para Luís Vaz, é «um vício histórico» não reconhecer o regicídio como um «acontecimento» que é «parte integrante do derrube da monarquia».
.../...

«O historiador não tem dúvidas de que, «se não houvesse regicídio, continuaria a haver uma monarquia constitucional». A legitimidade do parlamento «iria voltar, mas a República só tardiamente se implantaria».

«Por esta razão, não entende como o regicídio não faz parte das comemorações do centenário da República, interpretando o distanciamento de algumas organizações, como o Grande Oriente Lusitano (GOL), com a busca pela consensualidade.»

«Fazendo o GOL parte das programações oficiais do Centenário da República e estando nelas inseridas outras estruturas, também representativas da mentalidade portuguesa, que não aceitam o regicídio como parte integrante da história e como uma etapa que levou ao fim da monarquia, porventura faz a gestão desta clivagem através da consensualidade e aceita a exclusão».

«A abertura oficial das comemorações do Centenário está marcada para 31 de Janeiro, no Porto, e conta com a presença do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, havendo já actividades no dia anterior, 30 de Janeiro.»


Três pontinhos apenas, porque o fundo da questão nem vale a pena comentar...

1º- «um vício histórico» não reconhecer o regicídio como um «acontecimento» que é «parte integrante do derrube da monarquia».

Neste aspecto estamos totalmente de acordo, o tal Luís Vaz e eu. Ou seja, o derrube da monarquia em Portugal foi feito devido ao assassinato de duas pessoas, o Rei D. Carlos e o Príncipe Luís Filipe.
Não sei porque é que hoje em dia se há de votar, se fazem referendos; o regime republicano foi fundado e legitimado em dois assassinatos, não falando já no "estranho caso da precoce morte de D. Manuel II".

O historiador não tem dúvidas de que, «se não houvesse regicídio, continuaria a haver uma monarquia constitucional».


Pois! Fácil é falar hoje do derrube de regimes por vias inconstitucionais, pela força, sem eleições, sem referendos. Fácil é falar... E há coisas que "somam e seguem" e não falemos mais nisso, exclui-se e "prontus". Vai daí:

2º-«Por esta razão, não entende como o regicídio não faz parte das comemorações do centenário da República, »

Não entende? Entende, entende, entende até muitíssimo bem.

«... não aceitam o regicídio como parte integrante da história e como uma etapa que levou ao fim da monarquia, porventura faz a gestão desta clivagem através da consensualidade e aceita a exclusão».

O senhor, perdão, o historiador Luis Vaz chateia-se que o regicídio não esteja integrado nas comemorações do centenário da república porque concorda com ele, porque costuma homenagear os autores dos assassinatos:

«Basta ver as comemorações oficiais: da Presidência da República ao primeiro-Ministro, passando pelos municípios a nível nacional, apenas Castro Verde inclui o regicídio nas comemorações alusivas ao centenário da implantação da República», disse à Agência Lusa o presidente da Associação Promotora do Livre Pensamento (APLP), Luís Vaz.

«É esta associação que, pelo terceiro ano consecutivo, promove uma romagem às campas de Manuel dos Reis Buíça e Alfredo Luís Costa, os homens que, a 1 de Fevereiro de 1908, mataram o rei Dom Carlos e o príncipe Luís Filipe.»

E acrescenta com uma lógica que francamente ultrapassa o meu fraco entendimento:

«A romagem realizar-se-á um dia antes da efeméride, a 31 de Janeiro, altura em que «todos os actores dos factos ocorridos se encontravam vivos e aptos a modificarem as suas opções».

«Não deixo de reconhecer que a morte é sempre passível de ser condenada, por isso comemoramos o acontecimento no dia 31 de Janeiro, porque festejamos a vida e não a morte.»

Claro, claro, sendo um dia antes faz toda a diferença, a 31 de Janeiro Manuel Buíça e Alfredo Costa ainda não eram assassinos, faltavam ainda umas horitas.

Só uma pergunta ingénua: este tipo é parvo ou julga que os outros o são?

3º- o historiador Luís Vaz chateia-se que o regicídio não esteja integrado nas comemorações do centenário da república, «... as comemorações oficiais: da Presidência da República ao primeiro-Ministro, passando pelos municípios a nível nacional...» ver-se-iam numa situação muito desagradável se o regicídio fosse integrado nas comemorações...
Não sei se já tinha dito, não falemos mais nisso, exclui-se e "prontus".

Ora agora o Tio Aníbal, reizinho do palácio de Belém, o meu José, príncipe perfeito de S. Bento e mais todos os outros senhores feudais dos vários Municípios (à excepção de Castro Verde, que se assumem tal qual são), se de hoje para amanhã desgostassem uns quaisquer militantes de uma auto-denominada associação de "livres-pensadores*" que lhes pregassem com um balázio nos... heu... nas suas cabecinhas, pois não teria mal, era só a bem da nação que está mal entregue.

Em questões que envolvam a Portugalidade, da Sua história à Sua cultura, passando pelas estranhas idiossincrasias e silenciosos consentimentos do Seu povo, já muito pouco me espantará:

Um país que comemora o Seu Dia identificando-se com um poeta do Séc.XVI, por grande que seja o Poeta, e renega o dia da sua fundação comerando, "em vez de", a implantação de um regime não sufrajado que, só após o 25 de Abril de 1974 "virou" símbolo dos «Direitos, Liberdades e Garantias» - que em 1908/1910 não foram de forma alguma respeitados ou salvaguardados, de um tal país o que verá de espantar? Só se for coragem e bom senso.

*«O historiador, autor de várias obras sobre o regicídio, algumas das quais atribuem a autoria deste acontecimento à Associação do Registo Civil e Livre Pensamento (ARCLP), da qual Manuel dos Reis Buíça e Alfredo Luís Costa eram sócios»
Texto itálico LUSA, retirado de IOL Diário


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E já agora convém relembrar


«O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão, disse este sábado que é desejo do governo envolver as escolas na evocação dos valores republicanos, por ocasião do centenário da República, refere a Lusa.»

«Trata-se, segundo as suas palavras, de «imbuir as gerações futuras do quadro ético que sustenta as liberdades públicas», frisando que «educar para a cidadania implica pôr em evidência os melhores exemplos do passado».

Lusa. 06-10-2007

Esta nem comento, não me vou enervar, não vou chamar nomes a ninguém; quem achar que isto é correcto que fique na sua, quem gostar do Jorge Lacão já tem castigo que lhe chegue.

Quem achar bem que lhe doutrinem os filhos nos bancos da escola, seja com que doutrina for, faça favor de continuar a votar no José.

Antigamente um bom chefe de famíla tinha de ser do Benfica;
Agora tem de ser républicano.
Ist'é qu'é uma gaita!
Não acerto uma.

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NO BALLS, NO MUSIC


PARA QUEM JULGA QUE JÁ VIU DE TUDO...

O meu Amigo Pedro enviou-me um mail com este vídeo absolutamente espantoso, na imagem, no som e no engenho (há pessoas que se ocupam das coisa mais impensáveis neste mundo).
O mail do Pedro trazia uma breve explicação que diz assim:

«Esta incrível máquina foi construída com o esforço de colaboração entre o Robert M. Trammell Music Conservatory e a Sharon Wick School of Engenharia da Universidade de Iowa.
Surpreendentemente, 97% dos componentes de máquinas vieram da John Deere Industries and Irrigation Equipment, de Bancroft, Iowa... Sim, equipamentos agrícolas!

A equipa gastou 13.029 horas entre set-up, alinhamento, calibragem e ajustes antes de filmar mas valeu a pena o esforço.

Está agora em exibição no Matthew Gerhard Alumni Hall, na Universidade, e já está programada a sua doação ao Smithsonian.»

VAMOS A LA PLAYA, T G V-v v

Esta manhã, ao tomar um café com uma prima minha, veio à conversa as "telhas" e as neuras; Esta entrada de Janeiro, passado o brilho novo do Novo Ano, tem tido frio e chuva, cinzento e mais do mesmo, sendo o mesmo aquilo de que andamos todos, ou muitos, fartos, fartíssimos.
Pois, a neura, a telha... Deixem-me estar no quentinho...

No tal cafézito onde fomos cafézar há uma malfadada televisão que esta manhã ruminava "notícias" que, dentro do contexto em que foram apresentadas, nos pareceram particularmente estranhas: O imperdível programa era "A Praça da Alegria" e durante bocadinho que ouvimos falaram, primeiro de uma senhora desaparecida, não percebi há quanto tempo, que foi ontem encontrada... Morta. Depois viraram-se para uma pseudo-reportagem, em Atrás-do-Sol-Posto, sobre um desgraçado de um bom padre que foi agredido até mais não poder ser...
"A Praça da Alegria", pois claro, é uma festa!

No meio deste alegre programa apareceu um resumo, durante um intervalito, em que foram referidas algumas notícias que seriam desenvolvidas no "Jornal da Tarde", ou nome parecido. Assim motivada, pelo resumo das notícias, e voltando às neuras, fez-se luz e disse à minha prima:
- " Já sei porque me dá neura! Não é a chuva nem o frio, SINTO A FALTA DO TGV! Se eu posso viver sem o TGV? Posso, mas não é a mesma coisa... Ando triste por não ter o TGV.

A quem é que isto interessa? Pois a ninguém, é só um desabafo.

Porém há pouco, andava eu a rondar os blogues do costume, encontrei num post do bem frequentado "ATRIBUTOS" , uma imagem que me deu alento, me encheu de esperança...
Não só o nosso Portugal figura com um colorido sugestivo e agradável como me faz pensar que o TGV talvez não esteja longe, talvez mesmo lhe descubram alguma utilidade, nem que seja só para os madrilenos virem a banhos a Pedrouços.
Posto isto, e com aviso e vénia ao autor do Atributos, fui "gamar" a tal imagem para vos oferecer ( e para meu regalo de negro humor).
Olhem lá...




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UMA NOTÍCIA PARA QUEM ASSINOU

«Petição contra construção de
Biotério na Azambuja
entregue hoje no Parlamento»


«Um movimento de cidadãos entrega hoje no Parlamento uma petição com cerca de 5000 assinaturas contra a construção do Biotério da Azambuja, defendendo que existem alternativas mais credíveis em termos científicos e económicos.»

O Biotério da Azambuja é um local onde serão criados e mantidos animais (como ratos, cães e coelhos) com a finalidade de serem usados como cobaias em experimentação científica

«.../...Comissão Europeia prepara-se para proibir a partir de 2012 toda a experimentação animal em cosméticos, um primeiro passo tendo em vista o fim da experimentação animal também na medicina e nas farmacêuticas.

"É um centro que terá certamente uma utilização limitada, quer cientificamente, quer temporalmente. Daqui a 10 anos a União Europeia vai estar a vetar a utilização de biotérios na Europa"

O Biotério da Azambuja terá capacidade para entre 20 a 25 mil gaiolas para animais, vindo a criar entre 80 a 100 novos postos de trabalho.
Será apoiado por fundos comunitários no âmbito do programa de acção aprovado pelo Governo para as regiões Oeste e da lezíria e que prevê compensações pela deslocalização da construção do aeroporto na OTA.» . (Ahhh, tou a ver...)

Lusa, 19-01-2010 12:32 - Noticia completa AQUI


Infelizmente não creio, por um segundo, que esta petição venha a surtir grande efeito, os intervenientes são de peso e os intereses variados (lá vem a "OTA" outra vez...).
De qualquer forma, como disse Edmund Burke: “Para que o mal vença, basta que os homens bons não façam nada.”

Nota:
tive a preocupação de colocar aqui as imagens menos chocantes que encontrei; esta é uma questão que se prende com as Pessoas que somos e não tanto com as nossas reacções emocionais; os factos são infinitamente mais desumanos do que os aqui retratados...


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COMO SE A POBREZA NÃO BASTASSE

Não vou escrever sobre o que se está a passar em Haiti
Não quero falar do que se está a passar em Haiti
Não sou capaz de o fazer sem me forçar de uma forma injustificada.
Mas...



...Mas recebi um e-mail que deixo aqui transcrito e mais alguma informação a quem possa interessar (FOTOS REUTERS):

Caros Amigos,

Não preciso de vos dizer qual é a situação das crianças e mulheres do Haiti, está em todas as televisões e jornais.

O que vos venho pedir é que ajudem esta “gente” que tinha tão pouco e agora não têm nada!
Dependem desesperadamente da ajuda internacional para sobreviver e para começarem uma nova vida.
80% da população vivia com menos de UM dólar, agora vivem sem nada.

Por muito pequeno que seja o donativo ele vai fazer uma enorme diferença na vida desta gente.
Peço-vos que façam um donativo e que enviem este email a todos os vossos amigos e conhecidos, passamos tantos emails sem qualquer interesse, vamos passar este que é mesmo importante!

Se cada português doar 1 euros, são 10 milhões de euros!

Conto convosco!
Um abraço amigo.

Margarida


Margarida Ramirez Cordeiro
Dir. Recolha de Fundos
Comité Português para a UNICEF
Av. A. A. Aguiar, 56, 3º E
1069-115 Lisboa

Tel: 21 317 75 00
Fax: 21 354 79 13
E-mail:
mrcordeiro@unicef.pt




A UNICEF Portugal lançou um apelo de recolha de fundos para a ajuda humanitária para as crianças e suas famílias afectadas pelo sismo no Haiti.

Os donativos podem ser efectuados:

Em
http://www.unicef.pt/

Nas Caixas Multibanco:
Menu “Transferências”,
Seleccionar “Ser Solidário”,
Optar por “UNICEF”
(Para obter o comprovativo do donativo, válido para efeitos fiscais, seleccionar a opção “Factura” e introduzir o Número de Contribuinte).


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OUTRAS INFORMAÇÕES










VIDEOS EURONEWS -

PORT-AU-PRINCE: UMA MORGUE A CÉU ABERTO

FERIDOS SEM ASSISTÊNCIA ESPERAM NAS RUAS

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HEI PARRANADA-AAAA

Quando eu era pequena a minha mãe tinha uma expressão para definir um certo tipo de gente: a PARRANADA, isto é, a bimbalhada ou pouco mais ou menos.
Lembro-me de um dia vir a sair da praia com a minha mãe, eu teria uns quatro anos, e a minha mãe, apressada, disse-me:
- «Vamos embora, vamos embora, isto está a ficar cheio de uma parranada que não se aguenta»
E eu salto para cima do murete ao longo da praia e grito a plenos pulmões:
-« Hei parranadaaaaa...Nós vamos embora qu'isto não s'aguentaaaaa»


Tinha esquecido essa expressão há muitos anos até que a divulgada foto do "Sapatilhas" me a trouxe à memória de novo.

Hoje apareceu-me no ecran esta relíquia e não é que essa do PARRANA me assaltou a memória de novo...




Apesar de tudo do mal o menos, o Anibal sempre tem o colarinho direito e a gravata compostinha. Coisa que lhe ficou dos tempos da Univ. de York

É muito para uma mulher só;
É demais para um só país.

VIVÓ CELIBATO!


Estava há bocadinho ao telefone com o meu amigo ZF, que tinha a net aberta e por qualquer razão que já não me lembro, caiu-lhe a Clara Pinto Correia ao colo. Cruzes, coitado do ZF, merece melhor sorte, é só uma maneira de dizer.

Bem, mas qual é o meu espanto quando ele me explica que a celebérrima figura tinha feito uma exposição, intitulada «Sexpressions», com dez de fotos que a retratavam a ter um orgasmo (ou vários, não sei) .

Que a Clara se retrate e se exponha, no verdadeiro sentido do termo, a orgasmar não me espanta - vindo da Clara nada me espanta - agora que haja quem vá ver a tal exposição...
Perdoem-me a pergunta mas estou, de facto, um quanto à toa: Qual é o interesse?
E também ainda me espanta que a tal exposição tenha lugar no Centro Cultural de Cascais. Cultural? Sem comentários.

Outra coisa notável e digna de referência é que a Clara disse, em entrevista a vários jornais que: «achei que estávamos perante uma ideia inédita e extraordinária».
Lá extraordinária ainda vá que não vá, talvez sendo o meu sentido de "extraordinário" diferente do da Clara, mas inédita?
Quantas fotos de meninas a orgasmar é que estão por aí publicadas por tudo quanto é sítio? E não me venham cá dizer que é com finalidades culturais... Recreativas, talvez...

De certa forma compreendo o entusiasmo da Clara pois, com toda aquela abertura que lhe é habitual e conhecida, diz também na mesma entrevista: «Foi uma experiência única.»
Ok Clara, parabéns, mais vale tarde do que nunca. Espero que consiga repetir e por muitos e longos anos...

Por último, e para não pensarem que vim para aqui escrevinhar só para dizer maldades, não me quero ir embora sem ressalvar o aspecto algo pedagógico e moralizante da iniciativa da Clara e do Centro Cultural de Cascais: depois de ter visto apenas uma das dez fotos compreendo muitíssimo melhor o celibato e, à falta de tal radicalidade, ao menos que se tenham orgasmos sempre no escuro, bem escuro, luzinhas e velinhas todas apagadinhas.





Compreendem-me?









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TUDO SERVE PARA FAZER DINHEIRO

"CAMPANHA CONTRA O NOVO "BIOTÉRIO CENTRAL" DA AZAMBUJA (Portugal)"

"Portugal quer construir um Biotério quando todos os que existem em tantos e tantos países estão a fechar por esta ser considerada uma prática desnecessária."

"Fábrica de Animais para experiências -
Biotério Central"


Este Biotério, a ser construído, será um local onde, de forma muito cruel, irão torturar milhares de animais para fins ditos "científicos".
Terá uma capacidade de 20 000 a 25 000 animais que serão vendidos a universidades, institutos de investigação e empresas farmacêuticas.
Custará 36 milhões de euros, dos quais 27 milhões são provenientes dos impostos pagos por todos.
Este dinheiro deve ser investido na investigação e implementação de novas alternativas e não no atraso da ciência.
Tendo em conta a ausência de ética e ineficácia existente na experimentação em animais,
por favor não deixe de mostrar a sua indignação contra a construção do biotério.



PETIÇÃO ON LINE:
www.petitiononline.com/pob2010/petition.html


O TEXTO DA PETIÇÃO

.To: Assembleia da República

Na Azambuja está prestes a ser construído um dos maiores biotérios da Europa para a criação de animais usados em experimentação científica. O projecto, subsidiado por fundos portugueses e comunitários no montante de 27 milhões de Euros, é promovido pela Fundação Champalimaud, em parceria com a Universidade de Lisboa, a Fundação Calouste Gulbenkian e com o apoio da Câmara Muni-cipal da Azambuja e do Governo Português.

Este biotério é também um investimento de fundos portugueses e europeus manifestamente extemporâneo num momento em que a comunidade científica europeia e mundial (Food and Drug Administration, EUA) reconhece que apenas 8% dos medicamentos validados em animais são eficazes em humanos. Devido à existência de diferenças fisiológicas e anatómicas significativas entre seres humanos e animais, também nos encontramos num momento da história da ciência em que a comunidade científica europeia e mundial cada vez mais abandona o uso de animais e se prepara para a substituição da experimentação animal por alternativas mais credíveis, benéficas, económicas, éticas e eficazes na pesquisa, diagnóstico e cura de doenças humanas.

Face ao amplamente documentado falhanço da experimentação animal, com consequências para as vidas humanas e o avanço da ciência, o financiamento público de um biotério é escandaloso e representa uma estagnação do progresso científico e esbanjamento de dinheiro em infra-estruturas condenadas ao fracasso.

Para tornar Portugal num exemplo internacional de inovação e acreditação científica, a aposta segura deverá ser no desenvolvimento de novas alternativas experimentais e não num negócio que se adivinha ruinoso tanto ética como economicamente.

Os abaixo-assinados, apelando por um investimento sério na Ciência em Portugal, vêm por este meio pedir:

- A proibição do investimento de fundos públicos na construção de biotérios comerciais;

- A proibição da criação com fins experimentais e utilização em experiências de primatas, cães e gatos;

- A proibição de provocar sofrimento agudo e prolongado aos animais utilizados para fins experimentais;

- A proibição do uso de animais em experiências com fins militares, pedagógicos e relacionadas com a xenotransplantação, tabaco, álcool ou produtos de limpeza;

- A obrigação de todos os laboratórios possuírem um Comité de Ética, que inclua pelo menos um elemento de uma associação de direitos de animais, que verifique que a legislação está a ser cumprida;

- A construção de um Centro 3R para Investigação de Métodos Alternativos em Portugal.

Sincerely,

The Undersigned

PURA MALDADE






ESTA NOITE SONHEI QUE ERA PEQUENINA E INDEFESA





E DEPOIS FUI ADOPTADA PELO JOSÉ SOCRATES E PELO LUIS AMADO






E TORNEI-ME UMA CRIANÇA TÃO FELIZ...



E PRON'TSH

E pron'tsh, hoje foi dia de reis e acabaram-se as Festas

Acabaram-se as festas? Hum...

O Luis Ricardo e eu escolhemos um bidió para aqui prantar em mensagem de esperança de um ano melhor, nem que tenhamos de fazer a festa, deitar os foguetes e apanhar as canas.

Um ano com entusiasmo, motivação, que não falte saúdinha, comidinha e alegria de viver. MUITA

FELIZ 2010




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IMPASSES, TERRIVEIS IMPASSES

Há tempos contei aqui uma conversa, que ouvi durante um almoço, entre dois machos que me pareceu notável, não só pela narativa como pela linguagem e, particularmente, pelo ridículo do fim da história...

Pois bem, hoje tocou-me uma experiência com o seu quê de semelhante mas passada com fêmeas...

Resolvi ir dar ar à criança e ao cachorro e dispus-me a passar meia horita numa esplanada coberta, libertando a criança, civilizando o cão, com uma vaga esperança de conseguir ler qualquer coisita de um livro começado há várias semanas e que tem estado a ganhar pó na prateleira do cansaço.


À mesa ao meu lado direito estavam duas pequenas na casa dos vinte e tal, à minha esquerda estavam três damas, duas pelos trinta e tal e uma que contaria quarenta e picos, enfim tudo gente com idade para ter juízo.
Eu prestava atenção meu filho que "perseguia vilões" ali por perto, mantinha o cachorro sossegado sob a minha cadeira e ainda acreditava que ia conseguir ler qualquer coisa.
De repente oiço à minha direita:

-«...e ficamos de ir jantar no sábado. Achas que eu vá para a cama com ele?»

Eriçaram-se-me as sobrancelhas! Mas aquilo é pergunta que se faça? Esforcei-me para não olhar para a pateta a quem assomara tal dúvida esperando impaciente por ouvir a resposta.

-«Ai Ana sei lá, achas que ele gosta de ti? Achas que é melhor se fores ou se não fores?»

Quê? É melhor? Melhor como? Agora é que eu não ia mesmo ler coisa alguma, aquela conversa estava a abrir-me novos horizontes... universos mesmo.

-"Pois... não sei bem... Por um lado tenho medo que ele me tome por certa e se desinteresse mas por outro tenho medo que ele pense que eu não quero ou que me estou a fazer cara e que arranje uma que esteja na dele... Achas que ele gosta de mim?"

Ou seja, a tal Ana tem medo do sim, tem medo do não, tem medo de que ele não goste dela, tem medo de que deixe de gostar... E também tem medo de saber o que quer, ou será mesmo uma incapacidade?
Valha-me Santo António... Aquela mulher tem idade para votar, para jogar na roleta, para ter filhos... Mas será que tem idade para ir para a cama seja com quem for? Com tantos medos não terá medo de se olhar no espelho?
Deu-me uma vontade disparatada, e por certo absolutamente ineficaz, de lhe dar um puxão no braço e de lhe dizer que não sei se "ele" gosta ou não dela mas seria bom que ela começasse gostar de si própria. E cadê o respeitinho que é tão bonito, mesmo que seja para uso próprio?
E o raio da amiga da Ana, "o que é melhor"? Só se estraga uma mesa...


Acabei por não prestar atenção á importantíssima resposta da amiga da Ana porque entre as minhas divagações irritadas senti as orelhas arrebitarem-se-me para o lado esquerdo:

-«...é verdade, mas também estou farta de viver sozinha», lamuriava uma trintona.

-«Olha, eu estou farta de viver acompanhada, rosnava a outra, mas se não te apetece estar sozinha por que é que não arranjas companhia?» Boa pergunta, achei eu.

-«Não sei, não calha... e não posso resolver viver assim com qualquer qualquer pessoa de um momento para o outro, não é... e eu acho que tenho mais feitio para viver sozinha... só que me sinto triste por andar sempre sozinha». Hum, começo a perceber por que "não calha"...

-«Façam como eu, gargalhou a quarentinha, vou alternando a situação e mudando de sujeito».

-«E és feliz?» perguntava a primeira com ar de quem estava a precisar do Xanax da tarde.

-«Não, e tu és? Parece que não há alternativa, a oferta está má...»

Neste ponto concordei com a mais velha, a "oferta" está péssima mas parecia-me que, pelo menos por ali, a "procura" não estaria melhor... E quanto a essa de não haver alternativa só podia ser falta de imaginação, de experiência não seria...

-«Estejam caladas, não há nada pior do que aturar um gajo dentro de casa, sempre dentro de casa, de chinelos nos pés e telecomando nas mãos», voltou a rosnar a segunda.

Senti-me tentada a concordar também com ela mas lembrei-me da anedota: "se enjoa por que é que insiste?"

-«Está calada tu, voltou a deprimida, se ele andasse por aí na boa vida passavas-te por ele não parar em casa, estás sempre a controla-lo... Ainda no dia dos teus anos me disseste que não me metesse a dar opiniões que o homem era teu; além disso em dez anos que te conheço nunca te vi mais de um mês sem teres um namorado»

Hum... mau sinal, pensei eu

-«Estão a ver, eu é que tenho razão, arranjem um namorado se quiserem companhia e mandem-no à fava quando quiserem viver sozinhas, não é a vida de sonho mas é a única maneira, já me deixei de sonhos há muito tempo»

Hum hum, pensei eu, não vais longe...
A única maneira?

Que raio, estavam ali três infelizes, ou pelo menos três insatisfeitas com a vida que tinham: uma queria viver só mas ter companhia e não percebia que não havia qualquer dilema ou incompatibilidade; a outra vivia acompanhada e estava farta, embora não desse mostras de querer estar só, aparentemente, pelo menos, nos últimos dez anos; a terceira saltitava entre o só e o acompanhada, confessando que não era feliz assim mas já tinha desistido de sonhar e, pior, dizia isto como quem crê estar a dar mostras de maturidade.

Para não estarmos sós será necessário viver com alguém sob o mesmo tecto?
É preciso viver acompanhada/o para não se andar sempre só?
Faz sentido saltitar de companhia em companhia para se encontrar o equilíbrio entre uma situação e outra, particularmente quando se sabe que isso não é uma vida que se sonhasse?
Não existe meio termo entre o "chinelo/telecomando" e o "playboy"?
E o que será isso de "o homem é meu"? Vem com título de propriedade?

Há coisas que me fazem muita confusão...

E o pior disto tudo é que perdi o fio à meada da conversa da Ana, ao lado direito, e fiquei sem saber o que é que ela decidiu que seria "melhor"... Como diz alguém que conheço: pelo sim, pelo não, Aninha, o melhor é tomar uma banhoca antes de sair de casa.

Ele há vidas muito difíceis!