Por tudo quanto é sítio encontrei comentários à falta de agressividade nas respostas de Manuela F.L. a José durante o seu confronto televisivo. Algumas coisas li que têm intenções veladas de vários tipos e de diferentes quadrantes políticos; outras fundamentadas por crítica bem alicerçada (gostei, por exemplo do post «Vou maldizer, posso?» publicado ontem por Carlos Carmo Carapinha; concordo e discordo mas é limpo).
Assim como José é o que é e já não muda, Manuela tem lá o seu feitiozinho e não parece que seja particularmente cordata no que toca a fazer as vontade ao pessoal do marketing. Ao contrário de José, Manuela tem uma inoportuna fobia ao estrelato dos media - como tão bem exempleficou após o debate com Paulo P., "esgueirando-se" dos jornalistas à porta do estúdio para dentro do seu carro.
Manuela perdeu "tempo de antena" por timidez, Paulo agarrou-o com as mãos todas tendo a "última palavra" da noite.
Mas já me estou a alongar e, como já disse antes, não estou a qui para devotar a minha atenção senão a José.
E José, coitado, não tem que o ajude, os diversos liders partidários vão para os debates e só sabem critica-lo, apontar-lhe os erros como se ele não tivesse sido um primeiro-ministro como ainda estará para nascer outro. Dar sugestões para resolver os problemas é que nada...
Pois bem, se EU fosse Manuela havia de arranjar nas profundezas de mim coragem para vencer a inibição e, ainda que tivesse de o interromper selvaticamente, a bem dele e da nação, dir-lhe-ia:
-" Cariño mio, el TGV es mau negócio porque el país está de tanga pero si lo hechas demás, lo quieres más que à la anti-democratica independência económica, entonces voy a dar-te la solução: lhama à la tua mandatária para la juventude e diz-lhe que mande la empregada guardar lô "caroço" das cerejas e, já agora, las grainhas, que es una trabalheira pero dão jeito para hacer los trocos."
Isto sim, seria oposição construtiva, democrática, vontade de ajudar o país; agora aquele ar de estupefacção que está mesmo a dizer: "estavas era a precisar de levar um estalo"... pois não é patriótico.
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SE EU FOSSE A MANUELA...
Publicado por Alex at segunda-feira, setembro 14, 2009
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2 comentários:
Só gosto de me pronunciar sobre política à mesa do café, com amigos do peito e de bejeca na mão. E a mastigar tremoços, já agora. Apesar de, já o tenho escrito por aí, que quem não se ocupa da política, arrisca-se a ser ocupado por ela. Acontece que, aqui, assim como nas tvs e restante comunicação, não é de política que estamos a falar, é do espectáculo dessa mesma política. Eu preferia falar de futebol, que é um espectáculo assumido, mas não tenho jeitinho nenhum, nem percebo muita coisa da bola. Assim sendo, aqui fica a minha opinião: levarei a sério os candidatos ao poder (legislativo ou local) que anunciarem, durante a campanha eleitoral, com quem vão formar governo. Ministros e secretários de Estado, vereadores, todinhos, um por um. Para além disso, discriminarei positivamente os que prometerem legislar sobre uma carência gritante da democracia: a penalização, que pode ir até ao despedimento, dos eleitos que não cumprirem as promessas eleitorais, e traírem o contrato com os eleitores. E é caso a caso, não nas eleições seguintes, que a memória é curta e o crime não deve compensar.
Assim sendo, custa-me pronunciar-me sobre um robôt arrogante, e uma megera sem carisma. Cá por mim até podiam juntar os trapinhos. Só se estragava uma casa. Guardo as expectativas para o novo treinador do Benfica: 12 golos em 2 jogos!!! Oxalá fosse essa a eficácia da gestão do dinheiro dos contribuintes. Tomara que dure até ao natal.
Olá ZPedro, bons olhos te vejam por escrito!
O pior de tudo o que dizes é essa do Benfica... Desatino com clubécos de bairros da (quase) periferia; enfim, talvez sejas um bom chefe de família: Benfica, bejeca e trAmoços.
De resto, obviamente que não estou a falar de política, como saberias se fosses mais assíduo aqui no blogui. Dá uma olhada ao post "Declaro Aberta a Campanha" (post dia 8) e logo compreenderás que o que aqui escrevo é por pura devoção...
E José... não o consigo esquecer.
Quando estou com os amigos posso falar de política, en passant, como tema enjoa-me.
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